Miss Universo Rosangela Souza.
13/05/2019Evento na academia Esparta.
13/05/2019O setor produtivo de nozes e castanhas busca apoio da Embrapa para alavancar mercado no Brasil.
Gostosas, nutritivas e feitas sob medida para o mercado de alimentos saudáveis e funcionais.
Atualmente, esse mercado cresce a passos largos no mundo – 12,3% ao ano, em média, de acordo com dados da agência Euromonitor International.
Porém, as nozes, castanhas e frutas secas ainda não têm o mercado que merecem no Brasil.
Da mesma forma que o mercado cresce no mundo, no Brasil por exemplo, no período de 2007 – 2017, ficou estagnado em aproximadamente US$ 200 milhões. Enquanto que o volume de exportações do Chile, no mesmo período, cresceu seis vezes.
Do encontro
Para discutir os principais gargalos desse setor no País e buscar soluções inovadoras para ampliar o mercado interno e externo, o presidente da recém-criada Associação Brasileira de Nozes e Castanhas e Frutas Secas (ABNC), José Eduardo Camargo, visitou no dia 14 de fevereiro a sede da Embrapa em Brasília.
Acompanhado do presidente da Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes (ABIS), Eduardo Weisberg.
Segundo Camargo, que também é diretor da Divisão de Nozes e Castanhas da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), a Associação foi criada em 2017 para unir forças em prol do desenvolvimento dessas cadeias produtivas de forma sustentável e competitiva.
No Brasil, com foco no aumento da produção, comercialização e consumo, além da geração de renda e crescimento das agroindústrias.
Das nozes mais consumidas no mundo
Ele explica que das oito nozes e castanhas mais consumidas no mundo (avelã, amêndoa, amendoim, pecã, pistache, macadâmia, castanhas e nozes), quatro são produzidas no Brasil: a de caju, do Brasil (também conhecida como do Pará), macadâmia e noz pecã.
Mais recentemente, o baru, que é uma castanha originária do bioma Cerrado, vem ganhando espaço no mercado interno, mas ainda não é reconhecida no exterior.
No mundo, esse mercado movimenta cerca de US$ 35 bilhões e cresce cerca de 6% ao ano. “Na Califórnia, por exemplo, a produção de amêndoas, pistache e nozes ocupa uma área superior a 560 mil hectares e gera benefícios financeiros da ordem de US$ 10 bilhões”, enfatiza.
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