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13/10/2018Abundante na castanha do Brasil (Pará), o mineral selênio ajuda a combater o câncer. O nutriente se mostrou capaz de resguardar o fígado e outros órgãos contra o desenvolvimento de tumores.
Essa faceta do mineral apareceu após cientistas analisarem cerca de meio milhão de pessoas em dez países europeus. No trabalho, que foi conduzido por várias entidades, incluindo a respeitada Agência Internacional para Pesquisa em Câncer, a substância protegeu contra o câncer de fígado mesmo na presença de fatores de risco importantes para esse tumor.
Apesar de os mecanismos de ação não estarem claros, de acordo com a nutricionista Silvia Cozzolino, da Universidade de São Paulo, ela conta que o selênio é um poderoso antioxidante. Nesse sentido, seria útil contra todas as doenças que têm como pano de fundo uma produção exacerbada de radicais livres, assim como nos casos de câncer.
O selênio é um mineral fundamental para prevenção de vários tipos de câncer, tanto em homens como em mulheres.
Estes estudos têm como destaque alimentos funcionais, vitaminas e minerais que atuam como antioxidantes, anticancinogênicos, anti-inflamatórios, anti-hormonais, antiangiogênicos.
Por que consumir antioxidantes como o selênio previne o câncer?
Evidências têm demonstrado que distúrbios do metabolismo são comuns em células tumorais, levando ao aumento do estresse oxidativo. Segundo Cutler (2005), este é definido como um desequilíbrio entre antioxidantes e espécies reativas de oxigênio (EROs) a favor dos últimos. As EROs, que incluem radicais livres, são continuamente produzidas no corpo e têm importante papel fisiológico em baixas concentrações.
A princípio, em altas concentrações, devido a sua alta reatividade, as EROs causam lesões irreversíveis através de alterações oxidativas em lipídios, proteínas e no DNA. Porém, suspeita-se que alterações nestas estruturas estejam ligadas ao desenvolvimento de várias patologias humanas incluindo o câncer de mama.
O Selênio (Se), um micronutriente com importante ação antioxidante, funciona como um agente antimutagênico, prevenindo transformações malignas de células normais. Este efeito protetor do selênio foi primeiramente associado com sua presença na glutationa peroxidase e na tioredoxinaredutase, enzimas que são conhecidas por proteger o DNA e outros componentes celulares do dano oxidativo.
O selênio é um nutriente essencial com potencial anticancinogênico.
Particularmente quando suplementado, as principais formas de suplementos encontradas são selenometionina e selenocisteína. Em pequenas doses, o selênio promove proliferação celular, importante para a resposta imune.
Em altas doses, mas ainda não tóxicas, o selênio pode reduzir o risco de câncer, impedindo o ciclo celular tumoral, estimulando a apoptose e inibindo a migração e invasão celular tumoral.
Utilizando dados deste mesmo estudo comparou-se 457 homens que receberam esta suplementação com 470 homens que receberam placebo (estudo de seguimento por sete anos), observou-se incidência significativamente menor de câncer de próstata, pulmão, esofágico, gástrico, cólon e reto entre aqueles suplementados.
Estudos prospectivos publicados na década de 1990, envolvendo um grande número de indivíduos, cerca de 8000 a 11000, mostrou que o baixo nível de selênio foi associado com um aumento significativo do risco de incidência e mortalidade por câncer.
O selênio frequentemente tem atuado como elemento protetor em outras doenças crônicas, como por exemplo, a aterosclerose, artrite, cirrose e protetor de enfisema.
Quais são as fontes e recomendações de selênio?
O selênio está presente em cereais, como o trigo, nos peixes e em menor quantidade biodisponível em lácteos e carnes. Porém, a maior concentração de selênio entre todos os alimentos no mundo, está na castanha do Brasil (Pará). Todavia, a concentração do mineral, depende da disponibilidade do mesmo no solo.
As recomendações de selênio, com base na ingestão que promove atividade máxima para a enzima glutationaperoxidase, de acordo com a DRI (Ingestão Alimentar de Referência) para indivíduos, segundo a Food and Nutrition Board e o Institute of Medicine, bem como, da Academia Nacional de Ciências dos EUA, é de 55 µg/d, para homem ou mulher.
Na castanha do Brasil (Pará) os estudos indicam a presença de 17,29µg/g, ou seja, aproximadamente 51 µg em cada castanha (com peso médio de 3g).
Portanto, ainda não há estudos conclusivos, porém, há fortes indícios de que o selênio também teria papel importante como coadjuvante no tratamento do câncer, ao mesmo tempo, que possui potencial antimutagênico, poderia inibir a metástase, mas ainda são necessárias pesquisas aprofundadas sobre o tema.
Fontes: Saúde Edit.Abril / Relvaverde Saúde e Bem Estar
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