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A princípio, pouco mudou o trabalho de extração da castanha do Brasil (Pará) na selva, desde 1978, até os dias de hoje. A coleta é realizada pelos castanheiros que abrem caminhos na selva.
Primeiramente, vão realizando a poda de pequenos galhos e cipós que possam atrapalhar a coleta próximo às castanheiras. Os trabalhadores identificam as árvores frutíferas e, munidos de suas ferramentas de trabalho – os “paneiros“(cestos feitos com cipó que o castanheiro leva nas costas para guardar os ouriços), juntamente com suas “mãos de onça” (pegador de madeira com quatro pontas para coleta do ouriço no chão), realizam a coleta dos ouriços.
O castanheiro com seu paneiro.
A mão de onça.
Seleção e quebra dos ouriços.
No dia seguinte, existe a seleção e quebra dos ouriços, logo depois, retira-se as castanhas que serão transportadas até um armazém.
A extração da castanha do Brasil (Pará) na selva é simples e rústico.
Depois da colheita dos ouriços pelos castanheiros na selva Amazônica, simultaneamente, é feita uma seleção dos ouriços bons na própria selva.
Seleção e posteriormente a quebra dos ouriços.
Estes ouriços bons são abertos para extração das castanhas com casca. Posteriormente a quebra, encontramos em média, de 15 a 24 unidades por ouriço.
Extração das castanhas do ouriço.
Após essa etapa, as castanhas são transportadas para um armazém ou paiol, onde ficam por um determinado período, bem como, reduzir ao máximo a umidade das castanhas.
Castanhas armazenadas.
Paiol de castanhas armazenadas.
Ao contrário do que muitos pensam, apenas alguns dias antes do embarque para usina de beneficiamento, é que as castanhas são ensacadas.
Castanhas com casca ensacadas.
Embarque para a usina de beneficiamento.
Na usina, estas castanhas recebem um processo chamado autoclave, que nada mais é, o choque térmico (alta temperatura). De acordo com os processos, a extração da amêndoa deverá ser inteira, porém às vezes, não é possível.
Posteriormente, temos a sua desidratação, e por fim, a embalagem à vácuo.
Na esteira seguindo para embalagem.
Prontas para embalagem à vácuo.
O processo final.
Tudo que a castanha do Brasil tem de melhor continua preservado.
Como padrão, as amêndoas são acondicionadas em caixas com 20 quilos. Nesse processo, as castanhas não perdem as suas propriedades.
No processo à vácuo, retiramos todo ar da embalagem antes de sua selagem, aumentando e muito o tempo de conservação e durabilidade das castanhas.
Em alguns alimentos, como os perecíveis, se refrigerados, podem ter a sua vida útil estendida em até cinco vezes se compararmos ao produto sem o sistema à vácuo. E no caso das castanhas, temos essas e ainda mais vantagens, como a eliminação de riscos de contaminação e oxidação.
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