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22/12/2019Cientistas criam protetor sustentável à base de castanha de caju.
Os cientistas da Universidade de Witwatersrand, em Johannesburg, na África do Sul, desenvolveram um protetor solar que ajuda na preservação do meio ambiente.
Em outras palavras, um super protetor, feito à base de cascas da castanha de caju.
A princípio, o estudo contou com a colaboração de cientistas da Alemanha, Malásia e Tanzânia.
Eles têm usado as cascas de castanha de caju para produzir ingredientes com potenciais promissores para a fabricação de protetores solares mais sustentáveis.
A castanha de caju comestível é apenas uma parte da fruta, que é envolta em uma casca dura que fica abaixo do pseudofruto (polpa). Uma vez extraída a castanha comestível, as cascas são normalmente descartadas.
Da pesquisa
A pesquisa buscou trazer uma utilidade sustentável para esse resíduo.
Descobriu que alguns compostos criados a partir do líquido do caju tinham qualidades similares de absorção de raios UV para ingredientes comerciais de proteção solar, como a oxibenzona.
Quatro dos produtos químicos criados satisfizeram os requisitos para pesquisas futuras.
Além de serem “estabilizadores de emulsão”, característica que poderia torná-los mais fáceis de misturar em produtos finais.
Em um comunicado, o professor Charles de Koning, da Escola de Química da Universidade, explicou o objetivo da equipe de “cientistas verdes”:
“Encontrar uma maneira de produzir novos absorvedores de UV a partir de castanhas de caju como um recurso não-comestível de carbono biorrenovável”, para afastar-se de produtos químicos que usavam combustíveis fósseis em sua produção.
Estudos recentes que mostram que alguns dos protetores solares estavam sendo absorvidos na corrente sanguínea dos usuários.
Foi o que constatou a FDA (Food and Drug Administration, siga em inglês) anunciou que iria apertar as regulamentações desses produtos a partir deste verão.
A vigilância nos protetores solares está maior porque são normalmente fabricados a base de petroquímicos, ao mesmo tempo, que têm baixa biodegradabilidade, afetando também a vida marinha.
Por fim, testes adicionais serão realizados para observar o impacto desse novo filtro solar na saúde humana e na vida marinha para que possa ser aprovado para uso em produtos comerciais.
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