Castanha de baru e os corredores.
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22/10/2019Floresta boa é floresta em pé! O Noroeste do estado de Mato Grosso (MT), região centro oeste do Brasil, é uma área de extrema importância para a conservação da biodiversidade.
Acima de tudo, é integrante da Floresta Amazônica, e é uma das regiões atingidas pelo chamado arco do desmatamento. Com extensão de 105.197,03 Km2 (12% da área do estado), é ocupada por uma população de 150 mil habitantes, distribuída entre os municípios de Juína, Castanheira, Juruena, Cotriguaçu, Colniza, Aripuanã e Rondolândia.
De sua importante área
Primeiramente, estamos falando da área de maior percentual de remanescentes florestais do estado (mais de 80% da cobertura vegetal de Mato Grosso), tem na pecuária e na exploração madeireira suas principais atividades econômicas. É uma região de grande riqueza e diversidade biológica e área de transição entre os biomas da Amazônia e o cerrado.
Unidades de conservação
Suas sete unidades de conservação e 12 terras indígenas somam 44.052 km2 (41,87% da área). Ali habitam seis sociedades indígenas pertencentes a importantes grupos lingüístico-culturais: Aruak (Enawene-Nawe), Macro-Jê (Rikbaktsa), Tupi (Arara) e Tupi-Mondé (Cinta-Larga, Suruí e Zoró); e mais quatro grupos de índios isolados.
No ano de 2000, houve uma iniciativa em benefício do equilíbrio das relações entre Homem e meio ambiente, que começou a transformar a vida dos habitantes da região.
Foi iniciado o projeto “Promoção de Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade nas Florestas de Fronteira do Noroeste de Mato Grosso”, realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Global Environment Facility (GEF) e a então Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEMA), atual Secretaria de Estado do Meio Ambiente de Mato Grosso (SEMA).
Por outro lado, o GEF Noroeste encerrou suas atividades em 2010, ao mesmo tempo, deixou um legado de experiências e atividades que permanecem na região até os dias de hoje, ao mesmo passo, que houve avanços significativos na conservação da flora, na sustentabilidade, e no desenvolvimento de comunidades tradicionais e indígenas, gerando riquezas para economia local.
Por último, e o melhor de tudo, é que a floresta é guardada por eles, 24 horas por dia: Floresta boa é floresta em pé! 🌳❤️.
Fotos: Laércio Miranda
Índios Rikbaktsa da tribo Macro-Jê.
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